segunda-feira, 26 de outubro de 2009

TVI 24 - Associação Portuguesa para Formação e Qualificação de Seguranças



22.10.2009



A denúncia é feita pelo presidente da Associação Portuguesa para a Formação e Qualificação de Segurança. Na sua opinião, a formação actual dos seguranças privados é um «nojo», o que se reflecte no tipo de assaltos, que são feitos «até com pistolas de águas».




Em declarações à agência Lusa, António Rebelo, alerta para a necessidade de resolver os problemas das cerca de 50 mil pessoas que trabalham na segurança privada em Portugal.





«O pessoal tem que ser tão bom como a polícia e isso não se consegue com um ou dois dias de formação», frisou, considerando que nas empresas «a rotatividade é muito grande, o pessoal está a prazo, sempre com medo de ir embora, em vez de se investir na profissionalização».





Para além disso, as empresas de segurança não reconhecem os certificados de formação umas das outras e «todas querem ter formação, que lhes dá direito a fundos comunitários, mas de cursos de formação com sessenta pessoas por semana é capaz de ficar uma na empresa».





Quanto aos métodos de trabalho no transporte e entrega de valores, a «lentidão», a redução de «três para dois» nas equipas que andam nos veículos e a falta de meios de defesa tornam os seguranças alvo «dos bandidos, que têm muito tempo para ver como é que se trabalha e planear o assalto». «Há assaltos que até são feitos por amadores. Existe um sentimento de facilitismo, de que até com uma pistola de água se assalta um carro blindado, é só esperar e observar», afirmou.


Sem comentários:

Enviar um comentário